segunda-feira, 13 de outubro de 2014

PASSO 3: SOLIDARIEDADE...O FOCO ESTA NA SUA RELAÇÃO COM O OUTRO



No Caminho do Sim é fundamental descobrir seu poder de transformar as coisas com foco na abundância.

Repensar, Reduzir, Reciclar, Reutilizar, são os primeiros passos para entender como o seu consumo e suas atitudes afetam o mundo, em especial, nestas áreas:

1. Transporte
2. Alimentação
3. Energia
4. Consumo pessoal

DESAFIO: Mostrar como aplico estes conceitos de forma concreta e com ações na minha vida.



REPENSAR: Pensar maduramente; ponderar; reexaminar: repensar um problema.

Permitindo-nos REPENSAR criamos novas formas de agir.
Consequentemente esse agir diferente e conscientemente possibilita-nos... Reduzir, Reciclar e Reutilizar!

Aplicando os conceitos no meu dia a dia, percebi como atitudes simples podem fazer (e já fazem) a diferença no impacto ambiental das nossas ações:

1. Transporte - O setor de transportes é um dos maiores responsáveis pelas emissões de gases de efeito estufa  no mundo, e, portanto, em tese, oferece as maiores oportunidades para ações de mitigação.
Então o que EU (NÓS), podemos fazer?
A alternativa é (re)pensar a forma como nos locomovemos em nossa cidade. A solução mais sustentável é andar a pé ou de bicicleta, pois não geram emissões, e nessas opções você ainda tem a oportunidade de interagir com a cidade onde vive, percebendo-a. E não somente passando por ela. E ainda contribui com a sua saúde, qualidade de vida! Legal né? 
Então se você mora pertinho do seu trabalho/escola/faculdade ou qualquer lugar onde queira ir, deixe o carro na garagem, e reconecte-se com o meio onde vive :)








Tá, mas e se tratando de distancias?
Neste caso, opte pelo transporte coletivo, pois reduz significativamente as emissões. 
E se você é uma daquelas pessoas que não abre mão da comodidade do seu carro (convenhamos é pratico) já pensou em fazer um esquema de carona solidaria com colegas de trabalho, da faculdade, amigos, enfim pessoas que estão indo para o mesmo lugar que você?
Ao invés de cada um ir com o seu veiculo, você oferece a carona, o que também reduz emissões. E se essa for uma pratica diária, é possível até fazer um combinado de dividir as despesas com o combustível.
Bom para você e bom para todo o mundo!






No meu dia a dia os meios de transporte que utilizo variam entre expresso canela (caminhadas) e o transporte coletivo. 

2. Alimentação - Para mim esse também é um conceito pratico de ser (re)pensando no nosso dia a dia. Onde com atitudes simples, contribuímos significativamente com o mundo. Como?

- Prefira alimentos orgânicos: Esses alimentos são produzidos a partir de adubos naturais (não os químicos) e são livres de agrotóxicos.
Os agrotóxicos, utilizados para controle de pragas, são tóxicos e podem representar riscos à saúde. Além disso, a má utilização pode gerar contaminação do solo e dos lençóis freáticos. Suas embalagens também representam perigo, uma vez que não podem ser descartadas de maneira irresponsável.


E onde encontrar esses alimentos? 
Uma opção bacanérrima é termos a nossa própria horta. E hoje, mesmo para quem mora em apartamento tem inúmeras soluções criativas para construir a sua. 
Confesso que mesmo morando em casa ainda não fiz a minha, mas em breve, faremos uma em família. Onde todos os membros da família serão (co)responsáveis pela sua manutenção e cultivo! 
Mas, no meu bairro (cidade pequena, interior) temos o privilégio de contar com os "verdureiros" que vão passando de casa em casa, oferecendo seus legumes, frutas e temperos. Que são cultivados em suas hortas, livre de agrotóxicos.
Esses agricultores familiares, também participam das feiras, que geralmente acontecem durante três dias da semana intercalados (terças, quintas e sábado).
Então, procuro sempre optar por esses alimentos.
Alem de contribuir com o planeta, contribuímos com o comercio local, gerando renda para a região e incentivando-os a continuar esse admirável trabalho!

Algumas idéias para se fazer uma horta em casa reutilizando garrafas pets:






Mas,como a maioria de nós, muitas vezes passa o dia fora. Também é possível encontrar alimentos orgânicos nos supermercados onde eles são devidamente identificados com um selo.






- Reduzir o consumo de carne: A pecuária é a maior responsável pelo desmatamento da região amazônica, segundo levantamento realizado pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). O problema do desmatamento é originado não somente na criação de pastos, mas na produção de soja, componente da ração bovina.

A produção de carne contribui negativamente em outros aspectos: emissão de gás metano, compactação e desertificação do solo, geração de resíduos e consumo excessivo de recursos, como a água.
Diminuir o consumo de carne é um grande passo rumo a um estilo de vida mais saudável e sustentável. Além disso, abre um leque de opções saborosas, antes ignoradas pela comodidade do consumo diário de carne. É possível conhecer grandes receitas a partir de ingredientes vegetais, como quinoa (rica em proteínas), raiz de bardana e o tofu defumado. 
Não sou vegetariana, nascer no sul nos submete a tradição do churrasco, e mudar esse habito é complicado, mas tenho amigos que são vegetarianos e já conversamos muito sobre o assunto e venho reduzindo este meu consumo. Até mesmo por questões de saúde. Estou agora em uma reeducação alimentar e minha própria nutricionista tem recomendado uma dieta que reduziu significativamente esse habito.
Depois dessa tarefa, onde tive a oportunidade de aprofundar-me no assunto. Essa necessidade esta latente.
Após passar esse processo de reeducação (ou durante), talvez, tornar-me vegetariana seja o próximo passo.

- Utilizar partes não convencionais de alimentos: Reaproveitar os alimentos, não desperdiçando-os e utilizar cascas e talos. Essa é uma atitude que sempre que possível pratico, primeiramente no dia a dia, onde procuro não colocar nada fora. 
E tive o privilégio de participar do Cozinha Brasil, um programa do SESI que tem como objetivo promover a educação alimentar com impactos positivos para a saúde e valorização da renda por meio do aproveitamento total dos alimentos.

Para quem tiver o interesse de conhecer algumas receitas, compartilho o link:

RECEITAS SESI COZINHA BRASIL



- Dar preferência à safra natural das frutas: A partir de técnicas de armazenamento, ou sementes modificadas, é possível ter frutas (antes encontradas apenas em determinados meses) durante praticamente o ano inteiro nas prateleiras dos supermercados. Mas consumir frutas da época garante maior proximidade com o ciclo natural delas e maior qualidade nos quesitos sabor e nutrientes.

3. Energia: O consumo de energia é um dos fatores que influencia a mudança climática. A maior parte da energia que utilizamos provém de fontes de combustíveis fósseis, o que significa que, cada vez que aquecemos as nossas casas ou vemos televisão, produzimos emissões de dióxido de carbono (CO2). Deste modo, cada um de nós pode realizar, no dia a dia, uma diferença positiva pelo clima, fazendo um uso mais eficiente da energia.
Existem várias possibilidades de tornarmos as nossas vidas mais positivas sob o ponto de vista da energia, seja alterando o nosso comportamento para reduzir o consumo seja pela seleção de produtos com maior eficiência.

Comecei a realizar as praticas para a redução de energia no momento em que fui morar sozinha. 
Ao me deparar com a primeira conta de luz, levei um susto. Foi então que conscientemente e por motivo de sustentabilidade financeira comecei a (re)pensar essas atitudes.
As praticas que adotei vou listar logo abaixo:

- Desligar as luzes dos cômodos ao sair. (parece obvio né?)

- Desconectar os aparelhos eletrônicos não utilizados da tomada.

- Não deixar o chuveiro ligado por mais de 10 minutos (essa foi difícil, antes aproveitava a hora do banho para soltar a voz e dar um show).

- Substituição das lampadas incandescentes por fluorescentes.

- Procuro observar na hora de comprar um eletrodoméstico a etiqueta de eficiência enérgica.




4. Consumo pessoal: Ao me deparar com esse conceito, linkei diretamente ao conceito de consumo consciente, que esta intrinsecamente ligado a algumas atitudes já praticadas que comentei anteriormente. 
Mas quando se fala em pessoal, quer dizer, que esta diretamente vinculado as minhas escolhas. Então procurei me aprofundar no assunto e encontrei uma definição muito bacana no site do Ministério do Meio Ambiente sobre estes conceitos.

Quem é o consumidor consciente?
O consumidor consciente é aquele que leva em conta, ao escolher os produtos que compra, o meio ambiente, a saúde humana e animal, as relações justas de trabalho, além de questões como preço e marca.
O consumidor consciente sabe que pode ser um agente transformador da sociedade por meio do seu ato de consumo. Sabe que os atos de consumo têm impacto e que, mesmo um único indivíduo, ao longo de sua vida, produzirá um impacto significativo na sociedade e no meio ambiente.
Por meio de cada ato de consumo, o consumidor consciente busca o equilíbrio entre a sua satisfação pessoal e a sustentabilidade, maximizando as conseqüências positivas e minimizando as negativas de suas escolhas de consumo, não só para si mesmo, mas também para as relações sociais, a economia e a natureza.
O consumidor consciente também procura disseminar o conceito e a prática do consumo consciente, fazendo com que pequenos gestos realizados por um número muito grande de pessoas promovam grandes transformações.
Além disso, o consumidor consciente valoriza as iniciativas de responsabilidade sócioambiental das empresas, dando preferência às companhias que mais se empenham na construção da sustentabilidade por meio de suas práticas cotidianas.
O consumo consciente pode ser praticado no dia-a-dia, por meio de gestos simples que levem em conta os impactos da compra, uso ou descarte de produtos ou serviços, ou pela escolha das empresas da qual comprar, em função de seu compromisso com o desenvolvimento sócio-ambiental.
Assim, o consumo consciente é uma contribuição voluntária, cotidiana e solidária para garantir a sustentabilidade da vida no planeta.

Após ler essa definição, pensei em algumas atitudes que ainda tenho que (re)pensar e começar a praticar.
Principalmente em se tratando de prestar mais atenção nas empresas que existem por trás das marcas, qual o compromisso institucional delas para com a sustentabilidade do planeta?!
Então, para as minhas próximas compras fica como atividade, alem da pesquisa de preços, pesquisar também sobre a empresa da qual estou pensando em comprar. Aquela sabedoria popular de que "o barato se torna caro" agora adquiriu um sentido mais amplo. Não apenas para mim (meu bolso) mas considerando em o quão caro custara para  o mundo!

Mais algumas praticas adotadas no meu dia a dia ligadas a reutilização, redução e reciclagem:

- Separação do lixo orgânico do seco.

- (Re)Aproveitamento da água da maquina de lavar roupa para lavar a área e a calçada.

- Redução do consumo de sacolas plasticas com a ajuda da minha mochila. Também tenho minhas sacolas retornáveis e quando vou ao mercado carrego-as comigo.

Atitudes praticadas no ambiente onde trabalho:

Alem de muitas das listadas anteriormente, referente a alimentação e energia. Também praticamos a adoção de uma caneca. O que reduziu o consumo de copos plásticos.
E o uso do papel para rascunho e sempre que possível impressão frente e verso.











Nesse desafio também tive que escolher um caminho (porta), que direcionou-me para uma tarefa.

Esse caminho, foi a porta da SOLIDARIEDADE - O elo entre eu, você e o outro, a habilidade de dar sem esperar retorno.


Minha Tarefa:

- Faça uma lista de coisas para doar;
- Faça uma lista de pessoas ou organizações que poderiam receber as suas doações;
- Faça a sua escolha e nos conte como foi este processo;

Avaliação: Conte para nós como você avalia o resultado e o impacto das suas doações;

Logo que li a tarefa fiquei pensando em coisas que eu poderia doar. E foi só dar uma vasculhada pelo quarto/casa, que varias coisas começaram a surgir.

Então, o que separei?

Aquelas roupas que já não serviam mais, mas que a cada troca de estação eu guardava na esperança de servir. 
E até mesmo roupas as quais já não uso, por não fazerem mais meu estilo.
Também resolvi mexer na minha biblioteca particular, onde existiam livros já empoeirados, mas que eu não doava justamente por ter aquele sentimento de posse (que feio!). Mas desapeguei. Discuti a relação comigo mesma e sim, escolhi doar de coração aberto. 
Afinal, um livro na prateleira é um desperdício. Os livros existem para despertar-nos, convidar-nos a uma viagem pelo imaginário.
Depois, resolvi compartilhar essa ação em família e convida-los a fazer parte dela comigo.
Resultado... consegui mais roupas e o meu filho vasculhou o seu bau de brinquedos para também contribuir com a Mamãe e com as pessoas que irão receber essa doação:




Pessoas/Instituições que poderiam receber essas doações:

- Moradores do Bairro Progresso, uma comunidade em situação de vulnerabilidade social. Onde já morei e onde tive a oportunidade de participar de um Oasis Trainning.

- COPAME - A COPAME é uma instituição que atende crianças de até 12 anos de idade em regime de abrigo (24h por dia), sendo mantida financeiramente por doações de pessoas físicas e jurídicas, contribuições dos associados e convênios firmados com prefeituras da região.

- COOMCAT - Cooperativa de catadores e recicladores de Santa Cruz do Sul.

A minha escolha:

Escolhi a COOMCAT pois admiro demais o trabalho deles.
Ja pude visita-los e conhecer a Usina de Reciclagem e vi o quão árduo é o trabalho e o quanto eles empenham-se para (re)aproveitar e reciclar o que a maioria de nós considera lixo.
Compartilho um pouco sobre o trabalho da COOMCAT e também a riqueza da Dona Angela, uma das mais antigas associadas da cooperativa:
Quem faz a triagem do lixo em Santa Cruz?
Central que faz triagem diária dos resíduos de Santa Cruz do Sul é comandada por grupo cooperativado de catadores.


Ângela Maria Nunes, 46 anos, caminha pela usina de triagem de resíduos de Santa Cruz do Sul como se estivesse em casa. E, de certa forma, está. A luta pelo reconhecimento dos catadores como parte fundamental do processo de reciclagem exige esforços. Até mesmo deixar a própria casa de lado. O trabalho na cooperativa de catadores também não é fácil. Ainda assim, para quem sabe o que é fome, defender algo que lhe permite pagar as contas no fim do mês, e ao mesmo tempo auxilia na preservação ambiental, é como viver um sonho.

A forma impositiva como fala e gesticula lhe rendeu o título de Sargentão. “Me chamam assim, mas não vivem sem mim”, diz ela se referindo às colegas. Apesar de garantir que não quer destaque, o apelido não a incomoda. Para quem já apanhou da vida, é quase uma honra. Ângela, que é uma das mais antigas associadas da cooperativa, divide a esteira de triagem com outras dez mulheres. São 22 mãos que tentam frear um descarte diário de quase 82 toneladas de lixo no município.

A rotatividade de trabalhadores é alta. Alguns trabalham um dia e desistem. Quem fica precisa ser ágil. No mês passado, as catadoras conseguiram 40 toneladas de materiais recicláveis. Uma quantidade que poderia ser maior se as pessoas fizessem o descarte de forma correta. 
O material que está em contato com o lixo orgânico não pode ser aproveitado. Além do que é retirado da esteira, a cooperativa trabalha com resíduos doados por empresas e com a coleta seletiva. Da venda desse material depende o salário dos catadores. Na usina são 33 e no pavilhão onde funciona a coleta seletiva, mais 31.

Como a maioria, Ângela se tornou catadora por necessidade. Há nove anos desempregada, apegou-se à oportunidade com a força de quem quer sobreviver. Mãe de dois filhos, ela trabalha junto com o marido Ari Dirceu da Silva, 44 anos. Quando fala da família, se emociona. “O lixo para mim não é lixo, é uma joia. É dele que eu consigo tirar o alimento para os meus filhos”, diz. 

Hoje a tarde levamos as arrecadações para a COOMCAT (eu e meu pequeno ajudante e colaborador), quem nos recebeu foi a Dona Rosane, outra Guerreira, uma pessoa maravilhosa e cheia de sonhos!


Contei a Dona Rosane o porque da ação, falei sobre o Caminho do Sim e o Programa Guerreiro Sem Armas e o brilho em nossos olhar foi reciproco.



Quando falei a ela que na caixa haviam roupas e na sacola alguns livros e brinquedos ela ficou toda emocionada, e compartilhou comigo o seu sonho de criar uma biblioteca comunitária dentro da usina (na imagem é possível visualizar a biblioteca da Dona Rosane já ganhando proporções).
A biblioteca começou a ser idealizada por ela no momento em que achou um livro no lixo, cujo o qual achou o titulo tão interessante que não conseguiu descartar (ela não lembra qual foi, pois segundo ela a partir deste passou a ler muitos). Desde então, todos os livros encontrados são direcionados para esse espaço e também a pouco mais de um mês atras o Cavalo de Lata (uma iniciativa muito bacana na nossa cidade), criou uma mobilização nas Redes Sociais para arrecadar mais livros e rechear essa biblioteca.

E o resultado é esse, uma Dona Rosane alegre, cheia de sonhos e ideais. Que acredita na leitura como fonte de inspiração e criatividade.

Voltei para casa lembrando da minha dificuldade inicial para doar os livros. Até comentei com uma amiga hoje pela manha sobre a ação e sobre o fato de eu ter "travado" na hora de mexer na minha biblioteca. E ela me comentou o seguinte: É facil doar algo que já não queremos, porem difícil é doar algo o qual gostamos.
E agora, após conhecer a Dona Rosane e o trabalho lindo que ela esta desenvolvendo, todo esse sentimento de posse, esvaneceu-se. 
Quero mais é encher aquela biblioteca de livros e compartilhar das leituras que me possibilitaram(e possibilitam) uma visão mais enriquecida de mundo.

É incrível ver o quanto um gesto simples pode ser transformador. E fazer a diferença na vida de outras pessoas.

Reforcei a minha crença na intenção. Havia ficado preocupado em ter arrecadado "somente" algumas coisas. 
Mas eram os recursos disponíveis.
E aos olhos da Dona Rosane tornaram-se abundancia!

Avaliação: Conte para nós como você avalia o resultado e o impacto das suas doações;

Depois do que já comentei, resumo esta tarefa afirmando que foi lindo demais, GRATIFICANTE!

Mesmo que, em se tratando de SOLIDARIEDADE não se deve esperar algum retorno. 
Esse retorno acontece. Acão-Reação.
É o bem, gerando um bem maior.

E como comentei no meu post de apresentação, a minha completude se da a partir do outro.
Felicidade dobrada.

Gratidão pelo aprendizado!

Forte Abraço!
























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